15/03/2023

Chat GPT, o que fazer? Surfar ou ser engolido pela onda?

Não há dúvida de que a Inteligência Artificial (IA) é o assunto do momento. Desde o lançamento do badalado Chat GPT, grandes players do mercado de tecnologia começaram uma corrida pela atenção dos usuários. Afinal, como diz Ícaro de Carvalho, “quem reúne gente, conquista algo muito mais valioso que dinheiro: conquista atenção. E atenção é a moeda do século XXI”.
 
Enquanto os concorrentes correm para ultrapassar a marca de 100 milhões de usuários que o Chat GPT conquistou em apenas dois meses, consumidores de conteúdo testam tudo o que a ferramenta tem a oferecer, como elaboração de códigos de sites do zero, criação de dietas equilibradas em segundos, redação de textos complexos e por aí vai.
 
No entanto, essas realizações não estão sendo tão bem recebidas assim. Alguns profissionais vêm questionando o rumo que essas novas tecnologias estão tomando, principalmente em razão das futuras substituições das profissões pelos “robôs”. Nesse grupo de qualificações impactadas pela IA, podemos citar redatores, jornalistas, contadores, analistas, dentre outros.
 
O problema é que ir contra a maré da tecnologia pode não ser uma boa ideia. Exemplos não faltam de movimentos contrários ou de empresas que não se atualizaram e foram engolidas pela inovação. É o caso das locadoras e gravadoras diante de streamings de filmes e músicas ou da falência da Kodak frente ao surgimento das câmeras digitais. E ainda podemos citar as disputas taxistas vs. Uber e hotéis vs. Airbnb. O resumo é que as inovações estão aí e parece que não vão desacelerar.
 
Então, o que os futuros profissionais precisam fazer para não serem engolidos pela Inteligência Artificial?
 

A Caroline Francescato, participante de um dos nossos podcasts, falou um pouco sobre o tema e relembrou uma frase que vem sendo muito utilizada desde o boom da inovação e da tecnologia: “no futuro, o diferencial é ser humano”. Ou seja, todas as atividades que envolverem emoções, criatividade e feeling ainda são – e serão por um bom tempo – territórios inexplorados pelas máquinas. Atividades que exigem capacidades que só nós, seres humanos, temos devem ser o foco dos profissionais que esperam não ser substituídos tão cedo.

 
Ainda, usar essas ferramentas de IA para aperfeiçoar tarefas profissionais será cada vez mais comum. Em certa medida, podemos comparar esse movimento à implementação do Photoshop ou do Canva pelos designers, que não se renderam às plataformas modernas, mas aprenderam a usá-las a seu favor. Em todos os casos, quando a transformação é grande, a regra é simples: se você não consegue vencê-las, una-se a elas.

Obs: você consegue dizer se esse texto foi feito usando Inteligência Artificial? Fica o questionamento.

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Por Amanda Pasqual

Publicado em 15/03/2023 às 12:06

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